04/08/2019 às 14h42
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Rodrigo Mario
Valança / BA
Por Catarina Lopes no dia 04 de Agosto de 2019 ⋅ 12:00
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, omitiu, ao prestar conta de suas atividades quando era juiz da Operação Lava Jato em Curitiba, uma palestra remunerada que deu em setembro de 2016, segundo a nova divulgação de mensagens entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol pelo aplicativo Telegram, parte do pacote do site The Intercept Brasil. Em resposta ao jornal Folha de S.Paulo, Moro afirmou que a omissão da palestra pode ter ocorrido por “puro lapso”, e que parte do cachê recebido foi doado a uma entidade beneficente.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, responsável por revisar os processos de primeira instância do Paraná, informou à Folha que Moro declarou ter participado de 16 eventos externos em 2016, incluindo nove palestras, três homenagens e duas audiências no Congresso Nacional. Porém, nesta relação de eventos, não está a palestra mencionada na mensagem enviada ao procurador Dallagnol pelo Telegram em 22 de maio de 2017.
Moro disse a Deltan que um executivo do grupo Sinos de comunicação queria seu contato para fazer um convite. “Ano passado dei uma palestra lá para eles, bem organizada e bem paga", escreveu o então juiz. “Passa sim!”, respondeu Deltan. Uma pessoa que teria participado da organização disse à Folha que Moro ganhou um cachê entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, Moro não declarou remuneração pelas palestras que informou, dando a entender que foram gratuitas.
Por Catarina Lopes no dia 04 de Agosto de 2019 ⋅ 12:00
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, omitiu, ao prestar conta de suas atividades quando era juiz da Operação Lava Jato em Curitiba, uma palestra remunerada que deu em setembro de 2016, segundo a nova divulgação de mensagens entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol pelo aplicativo Telegram, parte do pacote do site The Intercept Brasil. Em resposta ao jornal Folha de S.Paulo, Moro afirmou que a omissão da palestra pode ter ocorrido por “puro lapso”, e que parte do cachê recebido foi doado a uma entidade beneficente.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, responsável por revisar os processos de primeira instância do Paraná, informou à Folha que Moro declarou ter participado de 16 eventos externos em 2016, incluindo nove palestras, três homenagens e duas audiências no Congresso Nacional. Porém, nesta relação de eventos, não está a palestra mencionada na mensagem enviada ao procurador Dallagnol pelo Telegram em 22 de maio de 2017.
Moro disse a Deltan que um executivo do grupo Sinos de comunicação queria seu contato para fazer um convite. “Ano passado dei uma palestra lá para eles, bem organizada e bem paga", escreveu o então juiz. “Passa sim!”, respondeu Deltan. Uma pessoa que teria participado da organização disse à Folha que Moro ganhou um cachê entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, Moro não declarou remuneração pelas palestras que informou, dando a entender que foram gratuitas.
Uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça torna obrigatório para juízes de todas as instâncias que palestras e outros eventos, considerados como “atividades docentes”, sejam registrados. Os juízes têm 30 dias para informar sua participação e devem registrar data, assunto, local e entidade responsável pela organização, mas não são obrigados a declarar se essas atividades foram remunerada
FONTE: METRO1
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